Readlists transforma seus artigos preferidos da internet em e-books

O site e plataforma de leitura Readability lançou recentemente um novo serviço chamado Readlists. O aplicativo online transforma páginas da internet em e-books, ideal para quando você não tiver tempo para ler um artigo interessante, e gostaria de enviá-lo para o seu eReader e lê-lo mais tarde.

O aplicativo deixa a página transformada em ebook com um aspecto bastante limpo (Foto: Reprodução/Júlio Monteiro)

 

O aplicativo deixa a página transformada em e-book com um aspecto bastante limpo (Foto: Reprodução/Júlio Monteiro)
 

Há duas opções de armazenamento, e uma delas leva o “livro” diretamente para algum dispositivo móvel de leitura, como o Kindle. A outra opção é guardar o texto em apps paraiPadiPhone e/ou plataformas Android.

O aplicativo possui versões para várias plataformas (Foto: Divulgação)
O aplicativo possui versões para várias plataformas
(Foto: Divulgação)

Os e-books criados são bem elementares e mas bastante legíveis, graças a “Iris Engine”, desenvolvida exclusivamente para essa plataforma de leitura. A Iris faz um bom trabalho eliminando conteúdos dispensáveis e mantendo só o essencial da página, deixando o texto com um aspecto bem limpo.

O programa oferece, ainda, algumas opções de personalização das fontes e cores de fundo, da largura da página e do tamanho da fonte. Também é possível a eliminação das imagens e transformar os links em notas de pé de página.

As opções de compartilhamento seguem o padrão: cada readlist tem uma URL pública para visualização e um link público para edição, que se pode ser enviado para pessoas que desejarem colaborar. Há, ainda, uma ferramenta de incorporação para adicionar listas de sites ou blogs.

 

Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/05/readlists-transforma-seus-artigos-preferidos-da-internet-em-e-books.html

Nota do Conselho Federal de Biblioteconomia ao artigo

O artigo do jornalista Luís Antônio Giron, publicado no site de ÉPOCA, sob o título “Dê adeus às bibliotecas”, retrata uma experiência vivenciada no âmbito da biblioteca pública de seu bairro e, a partir disso, generaliza e atinge negativamente a atuação dos bibliotecários no exercício de sua atividade. Cabe destacar, entretanto, que o Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, proposto pelo Ministério da Cultura e executado pela Fundação Getúlio Vargas, apontou que no âmbito das 4.905 Bibliotecas Públicas pesquisadas há somente 75 bibliotecários atuando. Conclui-se, então, que a maioria dos usuários são atendidos por pessoal não habilitado e não por bibliotecários devidamente graduados. A responsabilidade da gestão dessas bibliotecas é do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, vinculado à Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

 

E o Sistema CFB/CRB, ciente dessa realidade, enfatiza permanentemente a necessidade do investimento em pessoal qualificado para suprir tais lacunas, ante a premissa de que apenas acervos, espaço físico e equipamentos não atendem às necessidades de cidadãos brasileiros que merecem ter sua cidadania assegurada por meio de bons serviços públicos em todas as áreas. Ante o exposto, lamenta-se que o jornalista tenha atingido um profissional imprescindível para trabalhar com a informação e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento do país nos mais diversos segmentos sociais em que o bibliotecário atua. Afinal, toda a generalização corre o risco de afundar no abismo do descrédito e da intolerância. Assim como se espera que o jornalismo seja exercido baseado no compromisso com a verdade dos fatos, independente do ponto de vista pessoal e pontual, mas a partir da análise do todo o conjunto que compõe o cenário.

 

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/05/resposta-do-conselho-federal-de-biblioteconomia-ao-artigo-de-adeus-bibliotecas.html